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Fissuras em obras: conheça diferentes tipos – Parte I
Fissuras em obras são um problema chato, não é mesmo? Mesmo pequenos, aqueles “riscos” na parede incomodam bastante. Infelizmente, fissuras são problemas recorrentes e podem acontecer em todos os tipos de construções, desde as mais simples até as mais complexas.
Existem casos de fissuras em obras em que o único risco é o prejuízo visual. Porém, em outros casos, elas são um indicativo que algo mais sério está acontecendo, podendo até mesmo ser o primeiro sintoma de uma obra desabando.
Nesta série de três artigos vamos passar pelos tipos de fissuras mais comuns, explicando um pouco como elas se manifestam e suas possíveis causas. Mas vale ressaltar que estes artigos têm caráter meramente informativo e não substituem a vistoria de um engenheiro habilitado.
Tipos de fissuras em obras
Os principais tipos de fissuras que discutiremos nesta série são as seguintes:
- Deformações excessivas dos elementos estruturais
- Retração do material
- Carga atuante na estrutura
- Recalques diferenciais entre fundações
- Corrosão
- Erro de encunhamento
- Reação álcali-agregado
- Aberturas em lajes e paredes
Como identificar e diferenciar
Nesse momento você se pergunta: se temos tantas razões para as fissuras em obras, como vou saber identificar e diferenciar uma da outra? Pois bem, cada tipo de fissura apresenta características diferentes, e é sempre importante levar em conta não só a peça estrutural isolada, mas, também, todo o conjunto da construção.
Neste primeiro artigo vamos olhar a parte de fissuras causadas por deformação e de retração.
Fissuras por deformações excessivas
São decorrentes de elementos estruturais normalmente esbeltos (pequenas dimensões), que provocam grandes deformações quando sujeitos a cargas altas, por exemplo, um arquivo metálico numa laje em balanço.
Crédito: Aquarius/Reprodução
A deformação excessiva na ponta do balanço gera um deslocamento vertical da parede, formando nela fissuras horizontais no topo. Já nas paredes laterais desse balanço as fissuras se dão a 45°, conforme o esquema abaixo exemplifica.
Acesse aqui a parte II do nosso material sobre fissuras em obras.
Guilherme Aznar – Consultoria Técnica InterCement Brasil